Conselho de Ministros recomenda eliminação progressiva dos plásticos
O Conselho de Ministros apreciou esta quinta-feira [24.04.2025] o Decreto Presidencial sobre o Plano de Acção Nacional de Eliminação Progressiva dos Plásticos de Utilização Única 2025-2027, e recomendou a sua aprovação pelo Titular do Poder Executivo.
O referido plano contém medidas para mitigar os impactos negativos dos plásticos descartáveis, cujo uso excessivo contribui para a poluição dos ecossistemas terrestres e marítimos, e compromete a biodiversidade e os recursos hídricos do País.
Orientado pelo Presidente da República, o Conselho de Ministros apreciou igualmente, para remessa à Assembleia Nacional, uma proposta de revisão do Código dos Valores Mobiliários, no sentido de facilitar o acesso a este mercado por parte das empresas e reforçar os mecanismos de protecção dos investidores, em alinhamento com as melhores práticas internacionais.
O Decreto Presidencial que altera o Contrato de Partilha de Produção da Área da Concessão do Bloco 17, com vista a incentivar a realização de investimentos que aumentem a vida útil das instalações, foi igualmente apreciado pelo Conselho de Ministros, a par do Relatório de Execução do Plano de Desenvolvimento Nacional 2023-2027, referente ao 2024. Apesar dos desafios, a implementação deste plano tem permitido a recuperação gradual da actividade económica, a inversão da trajectória de crescimento da inflação, a redução da taxa de desemprego e a sustentabilidade das contas externas.
Órgão de consulta do Titular do Poder Executivo, o Conselho de Ministros apreciou igualmente o Relatório de Execução do Programa de Investimento Público (PIP), referente ao Ano 2024, segundo o qual, no período em referência, destacam-se entre os principais resultados alcançados a construção e reabilitação de escolas, a edificação e modernização de hospitais, centros e postos de saúde, a expansão das redes de abastecimento e a construção e reabilitação de portos, aeroportos, e linhas férreas.
No sector do Turismo, o Conselho de Ministros apreciou um diploma que cria e classifica a Ilha de Luanda como Local de Interesse Turístico. Finalmente, no quadro da política externa, o Conselho apreciou vários instrumentos jurídicos.